Por: Luciana Costa – Publicado no 40Graus – publicado em out/2006
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Para quem conhece, trabalha ou já trabalhou com Ambiente Unix, sabe que o Linux é na realidade, seu sucessor.
O Linux é um sistema operacional. Foi inicialmente desenvolvido com base no Unix (na realidade, um clone com muitas melhorias).
É desenvolvido pela comunidade Free Software Foundation (www.fsf.org), composta por um grupo de voluntários que pleiteiam pela melhoria e expansão do sistema operacional. É também, uma ferramenta completa: contem uma ampla variedade de recursos/ferramentas, aplicativos e comandos, voltados, inclusive, a administração e configuração dos mais diversos tipos de redes. Bacana, não?!
Para melhor entendimento: O Linux, em si, é simplesmente o Kernel.
‘Kernel = é o componente mais importante em um sistema operacional. É ele que estabelece e permite a comunicação com o hardware do seu computador. Esta comunicação faz-se através de drivers dedicados de dispositivo.
Hoje, a maioria das lojas de revenda de microcomputadores, opta pela instalação do Linux, e muitos usuários estão se adequando a este sistema operacional, com tranqüilidade.
Seu uso atende não só as empresas, mas escritórios e uso doméstico. O Linux está indo além, está em constante evolução a fim de atender diversas necessidades, por exemplo: a área aeroespacial.
Sendo uma opção de sistema operacional, que não deixa de ser uma alternativa (concorrente) do Microsoft Windows, ele possui grandes parceiros e investidores, tais como: a HP (Hewlett-Packard), a Dell, a IBM, a Oracle, entre outras que investem bilhões (isto mesmo, bilhões).
Vantagens para utilizá-lo:
- Fácil instalação
- Fácil uso/manuseio
- Suporte
- Confiável
- Seguro
- Portabilidade
- Flexível
- Gratuito
- Linux no desktop
- Linux no servidor
Cada vez mais empresas e usuários estão se adequando ao Linux.
Simples Case: Após estudos e análises, em uma das empresas na qual trabalhei, optamos por implantar softwares livres, o Linux foi o primeiro deles, inclusive optamos também por alguns aplicativos back-office e front-office (envolvendo o parque de servidores e estações de trabalho).
Quanto ao sistema operacional: a escolha foi pelo Linux Red Hat. Motivo? Vários, dentre eles: confiabilidade e redução de custo.
Redução de Custo: a menina-dos-olhos dos gestores das áreas, principalmente da TI.
Conforme previsto no projeto inicial, após implantação, os dados tabulados apontaram uma economia significativa em aquisição, atualização e suporte. Liberando a verba para aplicá-las para outros fins, por exemplo: renovação do parque de máquinas e investimento em infra-estrutura, capacitação, entre outros.
Lembre-se que o suporte da Microsoft não é gratuito, onera custo, varia de contrato para contrato.
Quanto à adaptação junto aos usuários? Não houveram tumultos e nem problemas. Nada que uma boa cultura organizacional (comunicação com base em resultados) e um bom treinamento não resolvam.
Sugestão: Não custa nada experimentar!
Luciana Costa